Décio Bazin: O Legado de um dos Maiores Investidores da História Brasileira

Décio Bazin: O Legado de um dos Maiores Investidores da História Brasileira

Décio Bazin, nome que se tornou sinônimo de investimento em valor no Brasil, continua sendo uma referência para investidores que buscam estratégias sólidas e de longo prazo. Jornalista econômico e autor do livro “Faça Fortuna com Ações Antes que Seja Tarde”, Bazin deixou um legado duradouro, baseado na simplicidade, disciplina e foco em empresas pagadoras de dividendos.

Sua filosofia de investimento, centrada na compra de ações de companhias que distribuem dividendos consistentes, antecipou movimentos que só anos depois seriam popularizados por gurus internacionais como Warren Buffett. Bazin defendia que o investidor deveria viver dos rendimentos de suas ações, e não da valorização pura e simples dos papéis.

Mesmo após seu falecimento em 2002, sua obra continua influenciando gerações. Seu livro, relançado várias vezes, é leitura obrigatória para quem deseja entender o mercado financeiro com uma visão prática e acessível. Muitos investidores de destaque no cenário atual, como Luiz Barsi, também se dizem influenciados por seus ensinamentos.

Com o crescimento do número de investidores pessoas físicas no Brasil, a filosofia de Bazin ganha nova força. Em tempos de incerteza econômica, sua ênfase em segurança, lucros reais e paciência no mercado de ações se mostra mais relevante do que nunca.

Décio Bazin permanece como um farol para aqueles que desejam investir com consciência e construir riqueza de maneira sólida e sustentável.

Escritor de um dos livros mais renomados de ações décio bazin é uma lenda que jamais poderá ser esquecida, seus ensinamentos que passa de investidor para investidor são motivo de inspiração para quem começou hoje nessa área.

Além disso ele Possui-a Critérios nas suas compras no mercado financeiro, critérios esse que luiz barsi Também conhecido como “Warren Buffett brasileiro” segue e Repassa as futuras gerações.

Critérios de Décio Bazin para comprar ações:

  1. Dividend Yield superior a 6% ao ano
    Bazin só investia em empresas que pagavam pelo menos 6% ao ano em dividendos em relação ao preço da ação. Esse era o coração da sua estratégia.
  2. Histórico consistente de pagamento de dividendos
    Ele buscava empresas que já tivessem o hábito de distribuir lucros de forma regular. Nada de empresas que só pagavam esporadicamente ou que nunca haviam distribuído dividendos.
  3. Evitar empresas endividadas
    Empresas muito alavancadas (com dívida elevada) eram evitadas. Segundo ele, dívida alta é um risco à continuidade do pagamento de dividendos.
  4. Negócios compreensíveis e estáveis
    Bazin preferia empresas de setores previsíveis, tradicionais e que ele entendia bem, como energia, bancos, saneamento e alimentos.
  5. Evitar empresas com interferência governamental excessiva
    Ele era cauteloso com empresas estatais ou muito expostas a decisões políticas, pois isso poderia comprometer a previsibilidade dos lucros e dos dividendos.
  6. Desprezar a valorização da ação (preço)
    O foco era no fluxo de dividendos, não na alta da cotação. Ele acreditava que o investidor deveria viver dos dividendos, e que a valorização era uma consequência natural.
  7. Reavaliar caso o dividend yield caísse abaixo de 6%
    Se o preço da ação subisse demais e o dividend yield caísse abaixo do limite, ele considerava vender e buscar outra oportunidade melhor.

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