
Luiz Barsi: O Maior Investidor da bolsa brasileira. Com suas ideias revolucionarias para a época, marcou o mundo das ações com sua estratégia “Buy And Hold”
Luiz Barsi Filho é amplamente reconhecido como o maior investidor da Bolsa de Valores do Brasil. Nascido em 1939, em São Paulo, Barsi construiu sua fortuna de maneira impressionante: investindo em ações por décadas, com foco em empresas sólidas e pagadoras de dividendos. Sua trajetória é considerada uma inspiração para investidores de todos os perfis, especialmente os que acreditam na estratégia de longo prazo.
Filho de imigrantes espanhóis e de origem humilde, Barsi começou a trabalhar ainda jovem. Formou-se em contabilidade e depois em direito, mas sua paixão sempre foi o mercado de capitais. Nos anos 70, decidiu adotar uma abordagem de investimento baseada nos princípios do value investing, seguindo os passos de grandes nomes como Benjamin Graham e Warren Buffett. No entanto, ao contrário de Buffett, Barsi sempre deu ênfase ao recebimento de dividendos como forma de gerar renda passiva e reinvestir continuamente.
Com uma filosofia conservadora e disciplinada, ele escolheu ações de empresas com bom histórico de lucros e forte capacidade de geração de caixa. Barsi costuma dizer que “ações são como uma plantação de árvores frutíferas: você planta hoje para colher frutos por muitos anos”. Sua estratégia simples, porém eficaz, levou-o a acumular um patrimônio estimado em bilhões de reais, majoritariamente composto por ações de empresas como Banco do Brasil, Taesa, Klabin, e outras blue chips do mercado nacional.
Além de investidor, Barsi também é conhecido por seu papel como educador financeiro. Ele compartilha sua visão de investimento em entrevistas, eventos e redes sociais, e influenciou até mesmo sua filha, Louise Barsi, que hoje também é uma investidora e defensora da educação financeira.
Luiz Barsi representa uma prova viva de que, com disciplina, paciência e conhecimento, é possível construir riqueza significativa mesmo a partir de uma origem modesta. Seu legado vai além do patrimônio: ele deixa uma contribuição importante para a cultura de investimento no Brasil.
A estratégia usada por Luiz Barsi é simples, consistente e baseada em fundamentos sólidos. Ele é conhecido por aplicar uma abordagem de “buy and hold” focada em dividendos — ou seja, comprar ações de boas empresas e mantê-las por muitos anos, aproveitando o recebimento de dividendos como forma de gerar renda passiva e reinvestir.
Aqui estão os principais pilares da estratégia de Luiz Barsi:
1. Investimento em ações de empresas pagadoras de dividendos
Barsi busca empresas que tenham histórico consistente de lucro e que distribuem boa parte desses lucros aos acionistas. Ele enxerga os dividendos como uma “renda mensal” e reinveste esse dinheiro para comprar ainda mais ações, ampliando o efeito dos juros compostos.
“Compro ações para receber dividendos, e não para vender depois.”
2. Foco no longo prazo (Buy and Hold)
Ele não se preocupa com oscilações de curto prazo. Barsi costuma manter ações por décadas, desde que a empresa continue sendo lucrativa e bem administrada.
“A Bolsa é um ambiente para sócios, e não para especuladores.”
3. Escolha de setores resilientes
Barsi prefere setores considerados essenciais para o funcionamento da economia — como energia elétrica, saneamento, bancos e seguradoras — pois são negócios que tendem a ter maior previsibilidade e estabilidade nos lucros.
Exemplos de empresas que ele já citou como parte de sua carteira:
Banco do Brasil
Taesa
Copel
Klabin
Unipar
4. Reinvestimento dos dividendos
O reinvestimento constante dos dividendos é uma parte essencial da estratégia. É assim que ele aumenta sua participação nas empresas e faz o patrimônio crescer de forma exponencial ao longo dos anos.
5. Educação financeira e mentalidade de sócio
Barsi sempre reforça a importância de entender o que se está comprando e agir como um sócio da empresa, e não como um especulador. Ele acredita que o investidor deve conhecer o negócio, analisar os fundamentos e acreditar na sustentabilidade da empresa.
6. Não vende ações (a não ser em casos excepcionais)
Ele acredita que, se a empresa continua boa e lucrativa, não há razão para vender. Ele só considera vender se a empresa mudar radicalmente seus fundamentos ou deixar de pagar dividendos de forma recorrente.
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